domingo, 17 de fevereiro de 2013

Agora o Doping no MMA, porque não estou surpreso!!!



Agora Doping no MMA porque não estou surpreso!!!


Há pouco tempo atrás o mundo crucificou o ciclista Lance Armstrong pelo doping e depois de anos e anos é que foram cobrar a fatura do atleta que se utilizava de recursos escusos pra sobressair, assim foi por muito tempo, ganhando vários prêmios e muita importância no cenário mundial do esporte.    
Houve diversas especulações sobre o assunto até o dia em que ele resolveu confessar publicamente, assumindo toda responsabilidade perante a sociedade. O engraçado nessa historia é que participei de uma discussão no FACEBOOK através de um tópico onde o assunto era o uso de anabolizantes pelos atletas de auto-rendimento, eu afirmei que não existe atleta de auto-rendimento que não faz uso de tal artifício para ter ganho próprio e assim conseguir melhores resultados, hoje vendo as noticias pela internet verificamos o uso de anabolizantes pelos atletas do UFC/MMA. Galera até quando continuaremos com essa hipocrisia de que se conseguem resultados anormais sem ter que se submeter ao doping. O Vitor Belfort não é o único que fez uso de testosterona, no caso dele é por conta da reposição hormonal, faz de conta que eu acredito. Mas aqui vamos relembrar alguns atletas que fizeram o uso de anabolizantes e foram advertidos, suspensos e até banidos do esporte.
 
 
 Lance Armstrong: Até alguns anos, o currículo do ciclista americano Lance Armstrong era apenas uma sucessão de casos bem sucedidos. Só das vitórias na Volta da França são sete troféus. Além disso, após nocautear um câncer nos testículos, Armstrong investe em pesquisas de tratamentos da doença.
Rede de Atletismo: O maior flagrante de doping em uma mesma modalidade aconteceu às vésperas do Mundial de Atletismo de Berlim em 2009. Dos 45 membros da delegação brasileira que iriam participar do campeonato, seis foram flagrados nos exames antidoping. Todos eram da equipe Rede de Atletismo.

Bruno Lins, Jorge Célio, Josiane da Silva, Luciana França, Lucimara Silvestre e Lucimar Teodoro apresentaram altos níveis da substância eritropoietina, que eleva o número de glóbulos vermelhos no sangue.

O técnico Jayme Netto e o fisiologista Pedro Balikian ministraram as injeções. Jayme Netto ganhou suspensão de dois anos e abandonou o esporte. Rebeca Gusmão

Rebeca Gusmão: Depois de encantar nas raias dos Jogos Pan-Americanos em 2007, a nadadora teve que devolver as quatro medalhas que conquistou na época. Motivo? Alto índice de testosterona no sangue.

A recorrência – o exame antidoping do ano anterior acusara o mesmo resultado – levou Rebeca a ser banida do esporte pela Federação Internacional de Natação em 2008.

No ano passado, a ex-nadadora tentou seguir carreira política. Concorreu ao cargo de deputada distrital de Brasília pelo PC do B. Conquistou 437 votos nas urnas – número insuficiente para se eleger.

Maurren Maggi: Em 2004, A atleta foi flagrada no exame antidoping. O teste acusou a presença do clostebol no sangue atleta. Ela alegou que a substancia está presente em um creme cicatrizante que usou após uma sessão de depilação. Mesmo assim, ela foi suspensa durante dois anos do esporte.

Retornou às pistas em 2006. Um ano depois, levou o ouro nos Jogos Pan-Americanos. E, em 2008, alcançou a marca de 7,04 metros no salto olímpico e conquistou a primeira posição nos Jogos Olímpicos de Pequim. 

Marion Jones: Cinco. Esse foi o número de medalhas olímpicas (três de ouro e duas de bronze) que a velocista americana Marion Jones teve que devolver após confessar o uso de substâncias proibidas durante as Olímpiadas de Sidney em 2000.

As investigações contra a atleta começaram em 2004. Até 2007, ela negava o uso de esteroides ou outras drogas. Na confissão, no entanto, Marion acusou seu ex-treinador, Trevor Graham, de oferecer a substância anabolizante a ela alegando ser um suplemento nutricional.

Em 2008, Marion cumpriu pena de seis meses em prisão federal por mentir durante o julgamento do caso de esteroides. Em maio passado, a ex-velocista retornou para a carreira de atleta – agora, como jogadora de basquete.

Giba: Em 2002, no fim do seu primeiro casamento e com o diagnóstico de hipertireoidismo, o jogador da seleção brasileira de vôlei Giba foi flagrado pelo uso de maconha.
Na época, Gilberto Godói (seu nome de batismo) jogava para o clube Estense 4 Torri, de Ferrara, na Itália. Foi suspenso de oito partidas e ganhou a pena de reverter parte de seu salário para instituições que ajudam dependentes químicos. 
André Agassi: O ex-tenista americano André Agassi até foi flagrado no teste de doping da Associação dos Tenistas Profissionais. No entanto, ele foi salvo pela própria lábia.

Até 1997, Agassi era apenas uma sucessão de vitórias: Wimbledon em 1992, Aberta dos EUA, em 1994 e Aberto da Austrália, em 1995. O desempenho baixo nas quadras devido a uma lesão nos pulsos o levou a valer-se da metanfetamina Crystal Merth, que apesar de mais barata é dez vezes mais potente do que a cocaína.

O exame antidoping da ATP revelou o consumo dessa substância. No entanto, para safar-se da punição, Agassi escreveu uma carta repleta de mentiras à ATP – que acreditou em cada palavra e deixou o tenista sair ileso.
Maradona: Por durante quase toda a década de 90, entre títulos e muitas outras polêmicas, o argentino Diego Maradona rendeu muitas notícias por consumo de drogas.

O inicio foi em 4 de abril de 1991, quando jogava pelo Napoli da Itália. O exame antidoping apontou consumo de cocaína. O craque foi suspenso da Federação Italiana por 15 meses.

Um mês depois, foi preso em Buenos Aires por porte de drogas. Após pagar fiança e ser liberado, deu tiros com uma espingarda de ar comprimido contra os jornalistas que estavam em frente a sua casa. Foi obrigado, pela justiça argentina, a fazer um tratamento de desintoxicação em 1992.

Na primeira fase da Copa do Mundo de 1994, o exame antidoping após a partida contra a Nigéria acusou uso de efedrina, substância anabolizante. A Fifa suspendeu Maradona por 15 meses.

Apesar de se internar em uma clinica de reabilitação em 1996, ele novamente foi pego pelo exame antidoping em uma partida do Boca Juniors contra o Argentinos Juniors. Dois meses depois, Maradona se despediu dos gramados como jogador.

Ben Johnson: 24 de setembro de 1988. Jogos Olímpicos de Seul, na Coréia do Sul. O canadense fez o americano Carl Lewis comer poeira ao cruzar a prova de 100 metros rasos em apenas 9s79.

Três dias depois, no entanto, ele teve que devolver a medalha de ouro. Motivo? Um teste realizado após a prova acusou uso da substancia estanozolol, um esteroide anabolizante.

Ele recorreu da punição. Um ano depois, porém, o técnico Charles Francis confessou que injetava substâncias proibidas no velocista desde 1981. Ambos ficaram suspensos dois anos dos esportes.

Em 1992, Johnson voltou para as pistas. Mas foi flagrado com o uso de esteróides um ano depois em uma prova no Canadá. A reincidência na prática ilegal rendeu o fim de sua carreira. Ele foi banido do esporte pela Associação Internacional das Federações de Atletismo.

 


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