sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Protagonista na Educação


              Filme O Educador: O Verdadeiro Protagonista da Educação são nossos Alunos
Estamos em 2012 e atualmente trabalho na educação como professor, Lecionando ou planejando aulas, desenvolvendo projetos, nunca imaginei que seria professor muito menos sonhei se quer um dia com essa profissão, mas o destino, as oportunidades me levaram para esse mundo cheio esperança, alegria, tristeza e principalmente para a realidade da vida. O professor na sua figura geral tem o “status” de deter o conhecimento e ser respeitado pela comunidade e pelas pessoas que o cercam, mas ninguém percebe que na realidade o protagonista na Educação são os alunos que refletem aquilo que seu professor transmite. A minha pouca experiência na educação está fazendo com que eu reflita bastante, esse meu segundo ano como educador está sendo muito diferente do primeiro, onde tudo era novidade, entretanto eu vivo com uma série de questionamentos e uma infinidade de informações que tento filtrar para que não escape nada, mesmo ciente de que seria impossível captar todas as informações, muito satisfeito, primeiramente por não estar estático e ao mesmo tempo vivendo a transformação constate da sociedade mediando conflitos e cheio de perspectiva para com a educação, sendo a Educação progenitora de possibilidades que afirmo ser infinitas. Expresso toda a minha vontade perante a Educação e desprovido de qualquer vaidade, sou “Coadjuvante” nessa historia e todos os alunos “Protagonistas” de uma realidade que só eles poderão escrever.

Profº André Luis – Coadjuvante
Educação Física

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Inclusão através da experimentação!!!



     A palavra inclusão significa compreender e é a partir desse ponto que iremos desenvolver uma série de intervenções no cotidiano dos nossos alunos, onde iniciaremos um processo pedagógico com ênfase na educação inclusiva, pois o projeto será desenvolvido com o foco na formação dos alunos que vivenciaram na prática as dificuldades que um portador de necessidades especiais sofre em seu cotidiano por conta de suas deficiências. A idéia é formar cidadãos mais conscientes e evitar que nossa sociedade se torne cada vez mais omissa quando o assunto é inclusão. Nosso país vive um momento de crescimento em vários setores, estamos na era da informação e não podemos deixar que essa aceleração tire os princípios humanos de igualdade e respeito com nosso semelhante, percebo que a busca por mais status dentro da sociedade está cegando os indivíduos e não vejo claramente as pessoas se importando, vejo isso com outros olhos, pois é bonito dizer que respeita os direitos e os deveres, mas o mundo tem medo do que é diferente o convívio social se dá só no papel quando falamos em portadores de necessidades especiais, conviver, trabalhar e dividir algo, sempre gerou um certo receio na sociedade, mesmo havendo diversas mudanças na constituição. Este é o momento onde temos que plantar uma semente na consciência de cada educando, mas acredito que para que haja sucesso nessa longa caminhada deve haver uma mudança de estratégia no processo-pedagógico, porque só a informação não basta é preciso que todo esse conteúdo seja experimentado, e através dessa grande experiência na vida desses alunos é que teremos um resultado satisfatório, assim tornaram-se cidadãos completos e terão compaixão perante seus semelhantes portadores de necessidades especiais.

      Muito se fala sobre o assunto, muitas alterações ocorreram até chegarmos nesse termo (Inclusão). O passado foi muito cruel com os portadores de necessidades especiais, eles sofreram muito por conta de uma sociedade que os tratavam como animais, bestas, sendo isolados da sociedade, mas a época da exclusão acabou por conta da pressão das famílias que lutaram contra tanta discriminação e se iniciou a época da segregação onde criaram-se escolas apropriadas, asilos, manicômios onde eram tratados de uma forma mais especifica, mas sempre longe da realidade de uma sociedade, o grande momento foi quando começou uma corrente de integração dos portadores de necessidades especiais nas instituições de ensino, criando-se classes especiais em escolas de ensino regular e comuns.
      A fase atual é a da inclusão, onde o cidadão especial deve conviver no mesmo ambiente que qualquer pessoa convive, sem discriminação alguma, mas agora temos a responsabilidade de mudar o cenário mais uma vez, qual será o próximo passo, a sugestão é baseada em cima do que vivemos no momento, de que não é necessário só conviver com o portador de necessidades especiais é preciso vivenciar, sentir e experimentar na prática todas as mudanças que uma possível deficiência trará em seu corpo e mente inserindo em sua consciência o respeito e o verdadeiro valor atribuído ao seu semelhante, pois é dessa maneira que os alunos em sua formação farão a diferença, pois o verdadeiro aprendizado não é a do portador de necessidades especiais, mas sim, de quem conviveu e experimentou as mudanças de um possível deficiência, seja através da convivência e da troca de experiências, assim como os alunos deficientes acham incrível chutar uma bola, os alunos sem deficiências acharam incrível a experiência de ficar alguns minutos sem enxergar, pois realmente houve uma troca mutua de experiências, onde cada um vivenciará através da sua consciência corporal a experimentação na sua totalidade.